MULHERES NO TRABALHO: AINDA HÁ DISCRIMINAÇÃO?

Desde algumas décadas as mulheres têm lutado para ter os mesmos direitos sociais e laborais dos homens.
Ao longo dos tempos foram dadas oportunidades de vencer profissionalmente, e são cada vez mais as mulheres que ocupam cargos importantes.
No entanto, parece que a existência de igualdade de oportunidades pode-se tornar uma justificação para a pouca produtividade, em Portugal, ao contrário de outros países.
Assim como a pouca competitividade dos diferentes sectores também justifica.
Por cá, as mulheres são ainda discriminadas, uma vez que são dadas mais oportunidades de trabalho aos homens. Além disso, têm salários mais baixos, e as perspectivas de subirem profissionalmente são mais limitadas, mesmo quando ambos os gêneros têm as mesmas qualificações profissionais.
No entanto, Portugal registou um aumento de 57% do PIB quando as mulheres entraram no mercado de trabalho, do qual foram afastadas.
Embora o nosso país registe uma taxa elevada de participação feminina no mercado de trabalho, as mulheres ganham menos e têm, muitas vezes, trabalhos menos qualificados.
As diferenças no salário rondam os 10% e a tendência é que quanto mais alto for o cargo, maior é a diferença no salário, que chega aos 30%, favorecendo de forma óbvia o homem.
Outra questão prende-se também com o facto de as mulheres engravidarem. Por lei lhes é-lhes conferida a licença de parto, mas normalmente são rapidamente substituídas por homens, que não vão precisar dessas regalias. Ou assim se pensa.
Por fim, às mulheres ainda está intrínseca a ideia que as suas funções são limitadas às atividades domésticas e familiares, não lhes são dadas oportunidades profissionais.
Mas, até quando será assim?

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