De alguns anos para
cá, a própria mídia passou a ver a mulher sob outra ótica. Ao lado das
poposudas, existem as que lutam pela transformação do mundo. Vejamos alguns
exemplos. Nos EUA, a democrata
Hillary Clinton, sobrevivente de um dos maiores escândalos de traição de
que alguém já foi vítima em todos os tempos, quase se elegeu presidente, dando
a volta por cima na fama de mulher enganada pelo marido, Bill Clinton, então
presidente da república, que acabou rendendo-se à coragem, determinação e
talento da esposa que de “pobre coitada traída”, passou a mito feminino e
referência para mulheres do mundo inteiro. A ex-candidata à
vice-presidente na chapa republicana, na época, governadora do
Alaska, Sarah Palin, surgiu de repente no cenário político tomando conta até do
espaço da cabeça de chapa, John McCain. Ela é que parecia estar disputando
o maior cargo executivo americano, tamanha a garra e paixão com que se lançou
na campanha eleitoral. Palin errou por não saber dosar o seu talento e força de
persuasão. Tornou-se persona non grata na mídia americana por causa de suas
gafes e demonstrações de intransigência política. Perdeu, mas renasceu das
cinzas, pediu demissão do cargo de governadora, lançou um livro, é protagonista
de um reality show, lançou uma corrente xíita republicana dentro do próprio
partido, o Tea party, e já é considerada candidata em potencial à
presidência dos EUA em 2012.Na Argentina, a morte
súbita do ex-presidente Nestor Kirchner, deixou viúva a amiga, esposa e sucessora
Cristina Kirchner, que mesmo em meio à dor pela perda do grande amor e
conselheiro, manteve-se firme no compromisso com seu país e já está sendo
apontada como a mais nova líder do peronismo, legado do marido, e possível
candidata à reeleição.
No Brasil, Dilma Roussef,
que começou devagar, discretamente, como candidata potencial de Lula à sua
sucessão, acabou chegando ao palácio do Planalto, depois de muitos vendavais,
campanhas sórdidas de alguns setores da mídia, sem contar os xingamentos
e ofensas pessoais de seus opositores através da Internet sem
limite. Seus adversários tiveram que calar e engolir em seco o
próprio veneno, pois o feitiço virou contra o feiticeiro. E estão tendo que
conviver com “Dilma lá” e seus mais de 55 milhões de votos.
Mais uma vez, a
mulher venceu preconceitos machistas e mostrou que é capaz sim de
ultrapassar os mais difíceis obstáculos quando se tem um objetivo maior.
Ela se impôs usando a experiência como ativista política, que se
entregou à luta - mesmo com risco de vida - para resgatar a
democracia e a liberdade em seu país.
São muitos os exemplos de vitórias da luta da mulher em favor dos princípios de igualdade de direitos na sociedade moderna. Mas apesar do inegável avanço, há ainda sociedades onde a mulher é tratada como um animal qualquer. Refiro-me ao drama de Sakineh Mohammadi Ashtiani, a iraniana condenada à morte. Os apelos por sua vida chegam do mundo inteiro, partindo de intelectuais e de organizações humanitárias.
Em julho deste ano, o presidente Lula falou com dirigentes iranianos e ofereceu o Brasil para dar abrigo diplomático à mulher. Em resposta, os iranianos disseram que Lula estava mal informado sobre o caso e negaram a oferta brasileira.
A ONG alemã contra os apedrejamentos no Irã acaba de informar que Sakineh está salva pelo menos nesta quarta-feira, pois já passou o horário de execuções naquele país e várias organizações internacionais de direitos humanos estão pressionando a presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, para que faça um derradeiro apelo em favor de Sakineh. Tomara que desta vez dê certo.
Para todas as mulheres, famosas ou não, mas igualmente batalhadoras, talentosas e vencedoras no que fazem, a nossa homenagem com uma música que representa bem o sucesso da categoria. Woman, de John Lennon.
São muitos os exemplos de vitórias da luta da mulher em favor dos princípios de igualdade de direitos na sociedade moderna. Mas apesar do inegável avanço, há ainda sociedades onde a mulher é tratada como um animal qualquer. Refiro-me ao drama de Sakineh Mohammadi Ashtiani, a iraniana condenada à morte. Os apelos por sua vida chegam do mundo inteiro, partindo de intelectuais e de organizações humanitárias.
Em julho deste ano, o presidente Lula falou com dirigentes iranianos e ofereceu o Brasil para dar abrigo diplomático à mulher. Em resposta, os iranianos disseram que Lula estava mal informado sobre o caso e negaram a oferta brasileira.
A ONG alemã contra os apedrejamentos no Irã acaba de informar que Sakineh está salva pelo menos nesta quarta-feira, pois já passou o horário de execuções naquele país e várias organizações internacionais de direitos humanos estão pressionando a presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, para que faça um derradeiro apelo em favor de Sakineh. Tomara que desta vez dê certo.
Para todas as mulheres, famosas ou não, mas igualmente batalhadoras, talentosas e vencedoras no que fazem, a nossa homenagem com uma música que representa bem o sucesso da categoria. Woman, de John Lennon.
0 comentários:
Postar um comentário